Zenit e Leverkusen encontram-se no Estádio de Petrovskij para o quarto jogo da fase de grupos da presente edição da Liga dos Campeões.
O conjunto da casa ocupa o 3º lugar no grupo C com 4 pontos. No entanto, caso consiga obter uma vitória neste desafio “salta” à condição para o 1º posto.
De outro prisma, a turma alemã caso consiga ir buscar os 3 pontos à Rússia mantém o 1º lugar no grupo com uma confortável classificação de 9 pontos.
O confronto direto entre as duas formações não é muito esclarecedor, pelo que, só existem 3 registos. Contudo, na presente edição da Liga dos Campeões o Zenit já visitou o Leverkusen saindo de lá sem ponto nenhum, onde o resultado final verificado foi de 2-0.
A turma do português André Villas-Boas tem vindo a fazer uma campanha algo interessante nas competições europeias. No seu campeonato ocupa o 1º lugar, contudo, não será um indicador a que se deva dar demasiada importância, sendo que, o campeonato russo é muito pouco competitivo.
Os três homens que habitualmente alinham na frente são: Hulk, Kerzhakov e Shatov. O último jogador é o menos influente no perigo que a equipa cria, apesar de ser um jogador com alguma garra é mais débil do ponto de vista técnico do que os restantes.
O português Danny costuma também ser uma opção para a linha da frente. O extremo internacional por Portugal é uma mais-valia para a sua equipa, pelo que, é forte nos lances individuais e exímio na finalização.
Witsel, Javi Garcia e Faizulin compõe o trio da zona central do terreno. Estas três peças são fundamentas no estilo de jogo da turma russa. Por normal, são jogadores que ocupam muito bem os espaços e permitem à sua equipa recuperar a posse de bola em zonas potencialmente perigosas.
A referência mais ofensiva do conjunto alemão é Stefan Kiessling. O ponta-de-lança é dotado de caraterísticas que lhe conferem presença na área adversária, principalmente, a sua elevada altura.
O Bayer Leverkusen é uma equipa bem perigosa e muito esclarecida nos seus processos, sendo que, no momento ofensivo é habitual colocar muitos jogadores e chegar a zonas perigosas através da velocidade dos mesmos e de triangulações rápidas entre si.
Contudo, para este desafio, antevê-se que o conjunto de Roger Schmidt “ofereça” a posse de bola ao Zenit na tentativa de explorar as investidas rápidas. Em todo caso, não será fácil ultrapassar os médios da equipa russa.
A turma alemã já mostrou que é capaz de jogar de igual para igual com um adversário de qualidade média/alta, ou seja, mesmo que seja provável não conseguir concretizar com êxito todos os seus ataques, adivinha-se que não dê de bandeja pontos ao “inimigo”.
O cenário mais provável para este desafio será o Bayer Leverkusen não vencer. Apesar de apresentar um futebol interessante, o Zenit é uma equipa especialista em chegar ao golo e conduzir a gestão do próprio jogo a seu belo prazer. Juntado a isto o facto de jogar em casa, antevê-se que seja muito complicado para o grupo alemão sair com 3 pontos da Rússia.